O pecado contra o Espírito Santo

 

“Por isso, vos declaro: Todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens;
mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada.” Mat. 12:31.

Quero dirigir estas linhas aos que têm tido luz, aos que têm tido privilégios, aos que têm recebido advertências e apelos, mas não têm feito decidido esforço para entregar-se completamente a Deus. Desejo advertir-vos para que tenhais receio de pecar contra o Espírito Santo, ficando então entregues aos vossos próprios caminhos, caindo em letargia moral e nunca mais obtendo perdão. Por que consentiríeis em continuar sendo educados na escola de Satanás e seguir uma linha de procedimento que torne impossível o arrependimento e a reforma? Por que resistir às propostas da misericórdia? Por que dizer: “Deixem-me em paz”, até que Deus seja compelido a satisfazer o vosso desejo, porque quereis que seja assim?

Os que resistem ao Espírito de Deus pensam que se hão de arrepender algum dia no futuro, quando estiverem preparados para dar um passo decisivo em direção à reforma; mas o arrependimento estará então fora de seu alcance. As trevas dos que recusam andar na luz enquanto a luz está com eles serão proporcionais à luz e aos privilégios concedidos.

Ninguém precisa considerar o pecado contra o Espírito Santo como coisa misteriosa e indefinível. O pecado contra o Espírito Santo é o pecado de persistente recusa de atender aos convites para arrependimento. Se recusais crer em Jesus Cristo como vosso Salvador pessoal, amais então as trevas, e não a luz; amais a atmosfera que envolvia o primeiro e grande apóstata. Preferis essa atmosfera à atmosfera que circunda o Pai e o Filho, e Deus permite que sigais vossa preferência. No entanto, que nenhuma alma fique desalentada com esta apresentação do assunto. Não desfaleça ninguém que esteja empenhado em fazer a vontade do Mestre. Esperai em Deus. O Senhor Jesus tornou evidente que tem infinito apreço por vós. Ele deixou o Seu trono real, deixou Suas cortes reais, revestiu Sua divindade com a humanidade, e teve uma morte ignominiosa sobre a cruz do Calvário, para que pudésseis ser salvos. Review and Herald, 29 de junho de 1897.

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