Que tipo de reação você tem quando alguém senta com você e começa a comentar negativamente sobre a vida de outra pessoa?
[ ] Nem ligo para quem está falando.
[ ] Peço que não converse enquanto estou ocupado. [ ] Fico bastante irritado e “rodo a baiana”. [ ] Apenas ouço e “entra por um lado e sai pelo outro. [ ] Paro o que estou fazendo e dou atenção à pessoa. [ ] Peço desculpas e digo que não gosto de falar da vida alheia. [ ] Convido a pessoa a irmos conversar juntos com a pessoa de quem está falando.É muito fácil apontar o dedo da crítica ao nosso próximo. Quando o fazemos, porém geralmente esquecemos que estamos apontando três dedos para nós mesmos. Quando andava por aqui, até mesmo a estes que não tinham boa fama, Jesus procurava atender. Isso ficou evidenciado nos episódios com Zaqueu, Maria Madalena e também no que iremos estudar hoje.
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Lendo a Palavra
Jesus desceu do monte, e muitas multidões o seguiram. Então um leproso chegou perto dele, ajoelhou-se e disse:
— Senhor, eu sei que o senhor pode me curar se quiser.
Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse:
— Sim, eu quero. Você está curado.
No mesmo instante ele ficou curado da lepra. 4Então Jesus lhe disse:
— Escute! Não conte isso para ninguém, mas vá pedir ao sacerdote que examine você. Depois, a fim de provar para todos que você está curado, vá oferecer o sacrifício que Moisés ordenou.
Quando Jesus entrou na cidade de Cafarnaum, um oficial romano foi encontrar-se com ele e pediu que curasse o seu empregado. Ele disse:
— Senhor, o meu empregado está na minha casa, tão doente, que não pode nem se mexer na cama. Ele está sofrendo demais.
— Eu vou lá curá-lo! — disse Jesus.
O oficial romano respondeu:
— Não, senhor! Eu não mereço que o senhor entre na minha casa. Dê somente uma ordem, e o meu empregado ficará bom. Eu também estou debaixo da autoridade de oficiais superiores e tenho soldados que obedecem às minhas ordens. Digo para um: “Vá lá”, e ele vai. Digo para outro: “Venha cá”, e ele vem. E digo também para o meu empregado: “Faça isto”, e ele faz.
Quando Jesus ouviu isso, ficou muito admirado e disse aos que o seguiam:
— Eu afirmo a vocês que isto é verdade: nunca vi tanta fé, nem mesmo entre o povo de Israel! E digo a vocês que muita gente vai chegar do Leste e do Oeste e se sentar à mesa no Reino do Céu com Abraão, Isaque e Jacó. Mas as pessoas que deviam estar no Reino serão jogadas fora, na escuridão. Ali vão chorar e ranger os dentes de desespero.
E Jesus disse ao oficial:
— Vá para casa, pois será feito como você crê.
E naquele momento o empregado do oficial romano ficou curado.
(Mateus 8:1-13 NTLH)
Aprendendo da Palavra
1. O que você acha que era pior na lepra?
[a] A degradação física. [b] A exclusão da sociedade. [c] A consciência pesada pelos pecados. [d] A falta da autoestima.2. Que importância teve o toque de Jesus?
[a] Jesus mostrou que era um revolucionário. [b] Demonstrou carinho e atenção pelo leproso. [c] Todos viram que a lepra não contaminava Jesus. [d] Revela que Jesus veio buscar e salvar o que estava perdido. [e] Sem tocá-lo, Jesus não o poderia curar.3. Por que Jesus pediu ao ex-leproso que se apresentasse aos sacerdotes?
[a] Para mostrar que obedecia a lei de Moisés. [b] Daí a Cézar o que é de Cézar e a Deus o que é de Deus. [c] Para mostrar aos sacerdotes que Ele nada tinha contra eles. [d] Para que os sacerdotes não ficassem sem serviço. [e] Para os sacerdotes testemunharem o seu poder restaurador.4. Que importância teve a disposição de Cristo em ir à casa do oficial?
[a] Ele deixou bem claro que não faz acepção de pessoas. [b] O oficial se sentiu bastante prestigiado. [c] Os sacerdotes puderam perceber o interesse de Cristo por todos. [d] Os que desprezavam os romanos se afastaram de Jesus.5. O que as palavras do oficial revelam a respeito de sua opinião sobre Cristo?
[a] Ele sabia do poder de Jesus, muito mais que os sacerdotes. [b] Ele sabia que Jesus era o Messias. [c] Ele conhecia a autoridade de Cristo sobre as doenças. [d] Ele achava Jesus superior a si mesmo. [e] Ele sabia que o poder estava na palavra. [f] Ele tinha mais fé que os próprios judeus.Aplicando a Palavra
6. O que essas curas nos revelam sobre a atitude de Jesus com relação ao pecado?
[a] Como ele limpou o leproso, limpará a todos nós. [b] Se queremos ser limpos, temos que adorá-lo também. [c] Antes de Jesus chegar, já estaremos limpos pela sua palavra. [d] A fé é o mais importante na nossa purificação. [e] Independentemente de raça, cor ou sexo, todos serão limpos.7. Com quem você se parece mais?
[a] O leproso, incerto do amor de Deus por ele. [b] O oficial, seguro da atenção divina. [c] O sacerdote, com medo de se aproximar do leproso. [d] A multidão, apenas assistindo passivamente.8. Que tipo de esperança essa história lhe dá com relação à doença do pecado?
[a] Um dia também serei limpo. [b] Minha paralisia é apenas passageira. [c] O amor de Jesus é maior que meu problema. [d] Se eu o adorar também serei curado. [e] Jesus quer ir à minha casa, mesmo eu estando doente. [f] Não importa quem sou, ele se interessa por mim.Para refletir
9. Tanto o leproso como o oficial eram “excluídos”, na perspectiva dos judeus. Quem são os “excluídos” em nossa comunidade?
[a] Os mais pobres. | [e] Os refugiados. |
[b] Os mais ricos. | [f] Os que se vestem mal. |
[c] Os que pensam diferente. | [g] Os que são tímidos. |
[d] Os pecadores. | [h] Os políticos. |
10. Pense em situações que você se deparou com algum “excluído”. Como você o tratou? Como devia tratá-lo? Gostaria de compartilhar?
Jesus sabia como tratar os “excluídos”. Dava-lhes toda a atenção necessária, cuidava em atender todas as suas necessidades. Um dia, o próprio Jesus foi tratado como um “excluído”. Aqueles que mereciam esse tratamento passavam por ele e “blasfemavam dele, meneando a cabeça.” (Mateus 27:39)
Quando excluímos assim alguém, tratando-o como um proscrito, podemos estar incorrendo no mesmo erro que incorreram os judeus. Nosso julgamento é falho. Nós mesmos somos falhos. Não podemos, portanto, sob uma ótica falha, analisar e excluir aqueles que são falhos como nós.
Sugestões:
- Não faça um pré-julgamento das pessoas pela aparência ou classe social;
- Não julgue ninguém pelo que você ouve falar dele;
- Dê às pessoas o direito de defesa;
- Seja humilde para reconhecer quando errou;
- Pratique o seguinte preceito: “TODOS SOMOS INOCENTES ATÉ QUE SE PROVE O CONTRÁRIO.”
Umberto Moura e Delman Falcão
Baseado em Serendipity Bible
Edição: Joelson Moura