#1 – Pronto, falei!

A língua humana mede aproximadamente 10 cm de comprimento, é o músculo, ou conjunto de músculos, mais forte e mais flexível do corpo, tem três mil papilas gustativas, é a única parte do corpo que tem sensores de gosto, e assim como as digitais, cada pessoa tem seu próprio desenho de língua (pode conferir se quiser) e, para terminar, contrariando muita gente, uma curiosidade a mais, a língua das mulheres é menor que a dos homens. Isso mesmo!

De todas as tentações que enfrentamos, a mais persistente e difícil é a tentação de dizer alguma coisa que não devemos. Algumas pessoas lutam para eliminar palavrões e piadas sujas de seu falar, outras lutam contra o diabólico impulso da crítica, e para outras o problema é dominar a língua quando perdem a paciência.

O domínio da língua é uma das mais difíceis tarefas para qualquer ser humano. Dizer o que pensa, ou pensar antes de falar, de forma a não ferir outros nem se machucar, é realmente muito difícil, seria mesmo uma arte, se não houvesse tantos valores pessoais e questões éticas e morais implicadas, além de, claro, questões espirituais também.

O apóstolo Tiago chega a comparar o controle da língua humana ao leme de um navio que, embora pequeno, manobra a embarcação para qualquer direção que o queira o navegador.

“Pensem no navio: grande como é, empurrado por ventos fortes, ele é guiado por um pequeno leme e vai aonde o piloto quer. É isto o que acontece com a língua: mesmo pequena, ela se gaba de grandes coisas. Vejam como uma grande floresta pode ser incendiada por uma pequena chama!” (Tiago 3:4-5).

“A mais elevada prova de nobreza em um cristão é o domínio de si mesmo” (Desejado de Todas as Nações, 301), declara Ellen White.

Um dos motivos que nos leva a agir defensivamente, ou a acusar os outros é o excesso de autoconfiança, principalmente se temos o poder nas mãos. Um grande homem no passado enfrentou esse problema. Como será que ele se saiu?

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LENDO A PALAVRA

2 Samuel 12:1-14

APRENDENDO DA PALAVRA

1. O profeta Natã já tinha recebido orientação direta de Deus a respeito do erro de Davi, porém isso não o fez agressivo e grosseiro ao tratar com o rei culpado. Pelo contrário, usou de inteligência e habilidade para fazê-lo conscientizar-se de seu erro, antes de repreendê-lo com firmeza, mas com respeito e amor. Por que Natã começou a conversa contando uma história?

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2. Nosso senso de justiça parece muito mais agudo com os outros e muito mais tolerante conosco ou com os nossos. Parece que a nossa justiça não consegue atravessar nossa camada de interesse. Será que isso tem algo a ver com nossa fé? O que a fúria de Davi com o personagem da história demonstra?

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3. A tentação não é pecado, mas há um momento em que a mesma pode ser vencida antes de se tornar pecado, isto é, antes de ser atendida por nosso erro de cálculo, ou mesmo por desobediência, há um espaço para nosso retorno antes de cair.

Onde você acha que Davi começou a cair? Será que existe um tempo no qual a tentação pode ser resistida e vencida, ou será que a tentação pode ser superada no momento que a pessoa decidir enfrentá-la? Se toda tentação pode ser vencida, como Davi poderia ter evitado cair? Se toda tentação pode ser vencida, como Davi poderia ter evitado cair?

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APLICANDO A PALAVRA

4. São poucas as pessoas que sabem lidar com informações sigilosas. Saber algo sobre alguém, parece mexer com nossos impulsos e guardar segredos é um desafio que alimenta paixões. Se você conhecesse alguém na mesma situação de Davi, isto é, se soubesse de algo ruim sobre uma pessoa, o que você faria?

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5. E quando é o contrário, como você reage quando alguém lhe corrige ou lhe critica?

[a] Fica magoado e reage;

[b] Aceita sem questionar;

[c] Aceita como uma advertência divina;

[d] Fica frustrado com suas imperfeições;

[e] Assume uma postura do tipo “mas não sou só eu!”.

PENSANDO BEM

Por que será que achamos mais fácil perceber e tentar corrigir os erros dos outros do que os próprios? Teria isso a ver com nossa condição espiritual caída?

Será que precisamos de ajuda nessa área comportamental tão importante, mas temos receio de admitir?

O que será que Ellen White quis dizer com essas palavras?

“Os que esperam contemplar uma transformação mágica em seu caráter sem resoluto esforço de sua parte, para vencer o pecado, esses serão decepcionados” (E Recebereis Poder, 11).

CONCLUSÃO

“Foi o espírito de confiança e exaltação própria que preparou o caminho para a queda de Davi. Ele se esqueceu de que todas as boas qualidades que os homens possuem são dons de Deus; suas boas ações são realizadas pela graça de Deus mediante Cristo. Visto que tudo devem a Deus, a glória do que quer que sejam ou façam a Ele pertence somente; não são senão instrumentos em Suas mãos. Mais que isto – conforme ensinam todas as lições da história bíblica, é coisa perigosa louvar ou exaltar o homem; pois se alguém vem a perder de vista sua inteira dependência de Deus, e a confiar em sua própria força, é certo que cairá. O homem está a lutar com adversários mais fortes do que ele. É impossível a nós, em nossa própria força, sustentar o conflito; e o que quer que leve à exaltação própria ou presunção, está certamente a preparar o caminho para a nossa derrota. O conteúdo da Bíblia visa inculcar desconfiança na força humana e animar a confiança no poder divino.” (Patriarcas e Profetas, 717).

Não é a função, posição ou status que irá garantir a uma pessoa que ela vá permanecer firme em sua fé, mas sua comunhão com Deus. Nisto está a garantia de que podemos permanecer inabaláveis diante de qualquer prova. Inclusive do autocontrole através do Espirito Santo.


Criação: Umberto Moura e Delman Falcão

Edição: Joelson Moura

PEQUENOS GRUPOS: COMUNHÃO EM TORNO DO CORDEIRO

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