Ainda buscando sua consolidação definitiva

A Igreja continua discutindo o básico sobre a matéria Pequenos Grupos. Seriam os Pequenos Grupos um método para todas as igrejas? Seriam os Pequenos Grupos um programa a ser realizado o tempo todo, ou apenas em determinado período do ano? Deve ser compelido pelo Campo ou deve se desenvolver de acordo com a inclinação e gosto de cada liderança ou pastor local? Seriam os Pequenos Grupos um projeto evangelístico, ou de resgate, ou de apoio social, ou o quê?

São algumas perguntas, entre muitas outras que vão e vêm. Porém, o seu papel mais importante é manter os Pequenos Grupos no centro do diálogo e dos projetos da igreja. Depois de tantos vai e vem, de tantos disse me disse, de tantos assim ou assado, de tantos apoios e resistências, ainda estarem os Pequenos Grupos sendo mantidos com tanto interesse é porque, com certeza, deve ter algo muito importante e sólido a contribuir para o crescimento da igreja e preparo para seus últimos dias.

O ponto que quero destacar, entretanto, é que precisamos ter um norte. Precisamos dos elementos que ofereçam segurança ao pastor, ao líder de Pequenos Grupos, ao administrador, de que realmente funciona. Esse tipo de discussão só é visto na IASD. Igrejas de outras denominações têm trabalhado com Pequenos Grupos ou Células, e não me parece terem esse tipo de problema. Para estas igrejas, após a compreensão do programa, eles decidem colocá-lo em prática ou não. Geralmente são assistidos por uma liderança ou especialistas na linha que vão implantar.

A IASD tem uma variedade enorme do que vamos chamar aqui de métodos, estratégias, modelos que, na maioria das vezes confundem e concorrem entre si. Tem muitos “especialistas” e poucos resultados convincentes, que continuam trazendo desgaste ao programa.

O que percebo, com sinceridade, é que ainda não entendemos o bastante, ao ponto de tornar claro que há um modelo bíblico, devidamente fundamentado, e recomendado por Ellen White, e que precisa apenas ser devidamente conhecido, planejado e executado. Talvez ainda estejamos lutando com elementos externos que nada têm a ver com o processo dos Pequenos Grupos em si. Enquanto não amadurecermos como líderes para tratarmos com liberdade estes embaraços, ainda vamos demorar a consolidar os Pequenos Grupos na IASD no Brasil.

Umberto Moura

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