#2 – O perigo da autoconfiança

Imagem de WikiImages por Pixabay

Alguma vez na vida você já se decepcionou consigo mesmo? O que levou você a essa situação?

[   ] Excesso de autoconfiança

[   ] Insegurança

[   ] Excesso de zelo

[   ] Medo de fazer o que é certo e não ser compreendido

[   ] Dúvidas na hora de decidir o que era correto

[   ] Inexperiência

[   ] Outros:                                                                                                                                                     

Autoconfiança é a segurança que uma pessoa sente por se achar capaz de fazer ou realizar alguma coisa com alto desempenho de competência pessoal.

Segundo F. Potreck-Rose e G. Jacob é “uma postura positiva com relação às próprias capacidades e desempenho” e inclui as convicções de saber fazer alguma coisa, de fazê-lo bem, de conseguir alcançar alguma coisa, de suportar as dificuldades e de poder prescindir de algo.

A maneira como nos comportamos ou como apresentamos nossos pensamentos por meio de expressões corporais, faciais, tom de voz, são a forma como materializamos o nosso estado de espírito, isto é, como nos sentimos por dentro, o que muitas vezes não queremos revelar. Inevitavelmente uma baixa autoconfiança irá se manifestar numa dessas formas.

Há, porém, um outro perigo que ameaça nosso desempenho, é o excesso de confiança. Geralmente isso acontece quando estamos excessivamente autoconfiantes. Esse sentimento, quando exageradamente acalentado, pode provocar uma reação diferente da que esperamos, e acabamos sem conseguir enxergar nossa verdadeira condição, muitas vezes fraca e deficiente. É quando acontece a tragédia: convencidos de uma condição excelente, partimos para enfrentar a batalha do dia a dia sem medo, e nenhum preparo. A consequência é uma provável derrota.

Vejamos o que aconteceu com um grande líder no passado.

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LENDO A PALAVRA

Marcos 14:66-72

APRENDENDO A PALAVRA

1. Geralmente não cometemos erros instantâneos, sem nenhuma conexão com a história de nossa vida, formação e cultura, ou, mais ainda, não cometemos erros que não tenham relação com nosso caráter. O inimigo sabe disso e trabalha justamente em nossas conhecidas fraquezas e, trabalha de véspera. Deus, porém, nunca nos deixa sem avisos e providências para não errarmos. Com Pedro não foi diferente. No dia anterior, ou horas antes de sua queda, Jesus bem que tentou alertá-lo, mas sem sucesso.

O que você acha que estava por trás dessa negação de Pedro ao ler essa história?

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2. O grande Pedro, que sacou de uma espada e enfrentou os bravos soldados para defender Jesus, agora se acovarda diante de uma simples criada.

Muita gente confunde fé com entusiasmo ou expectativa apaixonada. Ficam afoitos e se lançam em busca do que, pensam, receberão pela fé. Quando as coisas não acontecem como esperavam, entendem como fracasso pessoal, caem num abismo de dúvidas, ficam depressivos, e muitos não conseguem retomar a vida de antes, chegando a abandonar a igreja. A fé precisa de expectativas sim, mas a confiança em Deus não deve se apoiar em sentimentos.

Pedro foi valente o suficiente para seguir Jesus até a casa do grande sacerdote, mas lá chegando, negou ser um seguidor de Jesus Cristo. Por quê? O que mudou?

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3. Como posso saber se estou tendo fé verdadeira, ou se estou envolvido por emoções e sentimentos criados por entusiasmo passageiro e falsas expectativas? Muita gente diz que tem fé com uma força na voz que impressiona, mas seria realmente fé? Você acha que Pedro estava consciente do que estava fazendo?

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APLICANDO A PALAVRA

4. Se o inimigo trabalha de véspera, como vimos, que providência de véspera também poderíamos tomar a fim de não cairmos no mesmo erro de Pedro?

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5. Alguma vez você chegou a sentir que suas falhas o estavam distanciando de Cristo? De que maneira você reagiu? Poderia partilhar com o grupo?

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PENSANDO BEM

Todos cometemos erros, mas parece que estes têm um tempo de tolerância para seus efeitos irreparáveis; tempo este que ainda podemos refletir e voltar. São os últimos apelos do Espirito Santo por nosso livramento e salvação. Qual teria sido o ponto ou o momento decisivo na recuperação de Pedro?

“Enquanto os degradantes juramentos ainda estavam frescos nos lábios de Pedro e o estridente canto do galo ainda soava em seus ouvidos, o Salvador voltou-Se e olhou diretamente para Seu pobre discípulo. Ao mesmo tempo, os olhos de Pedro foram atraídos para o Mestre. Naquela expressão tão gentil, ele viu profunda piedade e tristeza, mas não viu rancor” (O Libertador, p. 409).

CONCLUSÃO

Antes de negar veementemente o Mestre, Pedro já tinha sido advertido de que isso lhe aconteceria e, arrogantemente, afirmou “eu nunca vou dizer que não o conheço, mesmo que seja preciso morrer com o Senhor” (Marcos 14:31).

“Quando Pedro disse que seguiria o Senhor à prisão e à morte, havia sinceridade em suas palavras, mas ele não conhecia a sai mesmo. Eu seu coração estavam escondidos elementos do mal que as circunstâncias fariam emergir. A menos que se conscientizasse do perigo que corria, essas coisas resultariam em sua ruína eterna. O Salvador viu nele um amor-próprio mais forte até mesmo que seu amor a Cristo. Pedro precisava abandonar a confiança em si mesmo e passar a ter uma fé mais profunda em Cristo. No Mar da Galileia, quando ele estava para afundar, clamou: “Senhor, salva-me!” Se agora ele tivesse clamado: “Salva-me de mim mesmo”, Jesus o teria mantido em segurança. Mas Pedro achou uma crueldade Jesus não ter, aparentemente, confiado nele, e persistiu ainda mais em sua confiança própria” (O Libertador, 392).

Não precisamos cair no mesmo erro que o grande Pedro. Deixemos de lado nossa autoconfiança e seguremos firme a mão de Jesus, que nos levará em segurança ao nosso destino eterno.

Criação: Umberto Moura e Delman Falcão

Edição: Joelson Moura

PEQUENOS GRUPOS: COMUNHÃO EM TORNO DO CORDEIRO

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